O otimismo dos microempreendedores individuais (MEIs) cresceu no último ano. A Sondagem Econômica do MEI, realizada mensalmente pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), revela que em junho de 2025, comparado ao mesmo mês de 2024, o Índice de Confiança do MEI (IC-MEI) subiu 2,3 pontos. Além disso, junho de 2025 registrou o menor percentual histórico de MEIs que consideram o acesso ao crédito “difícil” (63,2%), contra 67,8% em 2024.
“A análise deve levar em conta o cenário econômico do país. A confiança está ligada à retomada do bom momento econômico no Brasil. O MEI é aquele que se reinventa, que se levanta todas as manhãs para garantir sua renda. Agora, o Estado está criando condições para que ele continue gerando emprego e renda”, destaca o presidente do Sebrae, Décio Lima.
Por segmento, os profissionais de Serviços lideram o avanço no IC-MEI, com alta de 3,9 pontos em junho de 2025 em relação a junho de 2024. No mesmo período, os MEIs do Comércio cresceram 2,3 pontos, enquanto os da Indústria tiveram queda de 0,8 ponto. Todas as regiões apresentaram variação positiva no ano: Nordeste (4,8 pontos), Sul (4,9 pontos), Sudeste (1,2 ponto) e Norte/Centro-Oeste (0,3 ponto).
Crédito
Ao analisar o acesso ao crédito, apesar da maior disponibilidade, o “custo financeiro” permanece como a principal dificuldade para 25,6% dos MEIs. O presidente do Sebrae, Décio Lima, ressalta que as altas taxas de juros no mercado comprometem o desenvolvimento dos pequenos negócios.
“Nós, do Sebrae, junto com o governo do presidente Lula e do vice-presidente Alckmin, temos trabalhado incansavelmente para apoiar os empreendedores a encontrarem alternativas em um ambiente econômico que não foi pensado para os pequenos negócios, mas sim para a acumulação de capital.”
Por meio do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe), o Sebrae deve alcançar, ao longo de 2025, R$ 12 bilhões em crédito para pequenos negócios, viabilizados com garantia do Fampe.