A Caoa Chery anunciou que sua planta de Jacareí-SP, passará por uma grande modernização visando a produção de carros com propulsores híbridos ou 100% elétricos.
Com o compromisso de eletrificar toda a gama nacional até o final de 2023, a Caoa Chery ampliará sua presença no mercado com modelos mais sofisticados.
Além disso, a moderniza visa dar à fábrica de Jacareí, os mesmos processos produtivos já adotados na fábrica da CAOA Montadora, localizada em Anápolis-GO.
Assim, a Caoa Chery anuncia a paralisação temporária das atividades no Vale do Paraíba, de modo a modernizar a fábrica para produção de híbridos e elétricos.
No entanto, a paralisação não deve durar muitos meses, pois, a Caoa Chery prepara lançamentos a serem feitos em Jacareí, já no segundo semestre de 2022.
A meta da Caoa Chery, que intensificará a produção em Anápolis durante a suspensão de Jacareí, é atingir um volume de 60 mil carros vendidos em 2022.
A Caoa Chery diz estar “em negociação com os representantes do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e região para a definição de um pacote de indenização suplementar, além do regular pagamento das verbas rescisórias legais, seguindo o seu compromisso de respeito aos trabalhadores”.
Com rede de 140 concessionárias, a Caoa Chery precisa se eletrificar para ter um diferencial em relação aos concorrentes, especialmente porque alguns modelos ainda nem possuem injeção direta e melhor eficiência, como os que usam motores 1.0 e 1.5 Turbo Flex, por exemplo.
Isso sem contar o aumento do valor agregado ao produto e sua margem de lucro superior, ajudando a encher os cofres da empresa com mais rapidez, seguindo assim a tendência de mercado no setor automotivo.
Outro ponto, no caso dos elétricos, é a aliança para a mobilidade elétrica liderada pela 99, que já tem o Caoa Chery e5 como seu primeiro carro elétrico.
Com a presença da BYD no país e sendo ela a parceira da Didi, dona da 99, o elétrico D1 aparece perigosamente no horizonte, ainda mais com o carro já estando em testes por aqui.
Então, uma resposta adequada seria a produção nacional e até o título de primeira montadora de massa de carros elétricos, algo que nem a Renault conseguiu cumprir com o Kwid E-Tech.