A Renault retomou a produção no Complexo Industrial Ayrton Senna, em São José dos Pinhais, Paraná, onde os trabalhadores retomaram as atividades após 16 dias de paralisação.
Os funcionários e a montadora entraram em acordo quanto à participação nos lucros (PLR).
A montadora concordou em pagar R$ 22,5 mil para atingir meta de 198,1 mil veículos em 2022 e R$ 27,5 mil para 244 mil unidades no mesmo período.
Também foi aprovado reajuste salarial de 13,6% e vale-mercado de R$ 1.000 a partir de junho.
Com 5 mil funcionários, o complexo Ayrton Senna deixou de produzir 5 mil carros e 6,8 mil motores no período de paralisação das quatro fábricas que existem no local.
No complexo são fabricados os modelos Kwid, Sandero, Logan, Stepway, Duster, Captur, Oroch e a van Master, líder de seu segmento.
Com mais de meio período mensal de produção, a Renault agora terá de acelerar a produção de veículos e motores para compensar o tempo parado e assim atingir as metas.
Tendo atualizado os modelos Kwid, Oroch e lançado o Kwid E-Tech, a Renault precisa alterar os modelos Logan e Sandero, para garantir mais tempo de vida no mercado nacional.
Como se sabe, em 2023 a Renault terá um novo SUV no mercado nacional, que provavelmente será o crossover que surgirá a partir do Novo Sandero Stepway da Dacia.
Este modelo já foi visto em testes na Europa e supostamente seria o crossover proposto oficialmente pela Renault, que terá a plataforma modular CMF-B.
Além de motorização 1.0 TCe, sendo um propulsor de três cilindros com turbo e injeção direta de combustível, conhecido como H4Dt.
Na Europa, o 1.0 TCe entrega 100 cavalos e 16,3 kgfm. Não se sabe se a Renault manterá esse número, mas é provável que eleve para alcançar 120 cavalos e pelo menos 20,4 kgfm.
Com este novo produto, a Renault garantirá um bom volume que deverá ocupar os volumes atuais de Logan e Sandero.
[Fonte: Automotive Business]