Setor de hipermercados e produtos alimentícios tem queda de 3,3% em dezembro, aponta Índice do Varejo Stone (IVS)

Após apresentar a maior alta do ano em novembro, segmento de hipermercados e produtos alimentícios acompanha queda generalizada de dezembro

A 24ª edição do Índice do Varejo Stone (IVS) apontou queda de 3,3% do volume nas vendas do setor de Hipermercados e produtos alimentícios, onde também estão incluídos supermercados, bebidas e fumo em dezembro, na comparação mensal. No acumulado de 2024, o setor teve retração anual de 0,5%. O estudo, que acompanha mensalmente a movimentação do varejo no país, é uma iniciativa da Stone, empresa de tecnologia e serviços financeiros que atua como parceira do empreendedor brasileiro. 

Em dezembro, todos os demais segmentos reportaram queda mensal: Tecidos, Vestuário e Calçados (7%), Móveis e Eletrodomésticos (6,4%), Outros Artigos de Uso Pessoal e Doméstico (4,5%), Livros, Jornais, Revistas e Papelaria (3,7%), Artigos Farmacêuticos (2,3%), Combustíveis e Lubrificantes e Material de Construção (1,8%). 

Destaques regionais 

No recorte regional, apenas cinco estados apresentaram resultados positivos no comparativo: Roraima (3,9%), Sergipe (3,5%), Rondônia (2,2%), Pará (1%) e Goiás (0,9%).

Todos os outros 21 estados tiveram resultados negativos, com a maior queda em Santa Catarina (7,1%), seguido por Paraná (4,8%), Rio Grande do Sul (4,7%), Mato Grosso e Rio de Janeiro (4,6%), Espírito Santo e Maranhão (4,1%), Rio Grande do Norte (4%), Mato Grosso do Sul (3,7%), Piauí (3,1%), Acre (3%), Amazonas e Tocantins (2,9%), São Paulo (2,4%), Amapá (2,2%), Paraíba (2,1%), Minas Gerais e Bahia (2%), Ceará (1,5%), Pernambuco (1,1%) e Alagoas (0,3%). O Distrito Federal também acompanhou a série de quedas, com uma retração de 4,3%.

Queda do setor de artigos farmacêuticos foi uma exceção em ano de alta acumulada de 2,5%

Um destaque marcante desta edição do IVS foi a desaceleração de 2,3% dos artigos farmacêuticos no período. Isso porque a queda contrastou com uma alta de 2,5% no acumulado do ano, número que posicionou este segmento como o mais próspero do varejo e do varejo ampliado em 2024.