Redação Novo Meio [email protected]
Os últimos dois anos foram marcados por muitas transformações nos hábitos dos consumidores e a mobilidade foi um dos setores impactos pelas medidas de controle da pandemia da covid-19. A estas mudanças somam-se transformações que já vinham acontecendo, porém em menor velocidade, buscando modelos mais sustentáveis de transporte. Agora o cenário parece entrar em um momento de estabilização – por muitos chamado de pós-pandemia, ainda que em alguns países o aumento do número de casos não permita cravar que a crise acabou – e é hora de recolher os cacos e enxergar com mais clareza o ponto em que chegamos. Diferentes estudos têm sido apresentados para identificar a nova realidade e as novas tendências mais de dois anos após o início da maior turbulência dos últimos 75 anos.
Um deles foi recentemente divulgado pela Ernst & Young: trata-se da pesquisa EY Mobility Consumer Index (MCI) 2022, que apurou que os deslocamentos realizados pelos consumidores continuam menores que nos tempos préCovid-19 ao mesmo tempo em que o interesse pelo carro próprio – e os veículos elétricos (EVs) em particular – está crescendo fortemente. O estudo foi realizado com quase 13.000 consumidores em 18 países – infelizmente o Brasil ficou de fora, o que não é exatamente uma novidade – e rastreou os padrões de mobilidade do consumidor e as intenções de compra desde o início da pandemia em 2020.
TRANSPORTE
O número de consumidores que dizem que o acesso constante a um carro pessoal é muito importante aumentou e, pela primeira vez, mais da metade dos pesquisados, 52%, que pretendem comprar um carro dizem que a preferência será por um veículo totalmente elétrico, híbrido plug-in ou híbrido. Por outro lado, conforme revela o estudo da EY, os consumidores continuam evitando o transporte público sempre que possível – a utilização de veículos coletivos permanece em níveis inferiores aos registrados em 2020. O sentimento do consumidor em relação à mobilidade compartilhada (carona, compartilhamento de carros e aluguel de carros) – prossegue o estudo –, que estava em franca ascensão no período que antecedeu a pandemia, também foi afetado pela crise sanitária. As viagens caíram 11% na América do Norte e 4% globalmente, resultado das precauções com higiene e em parte pelo aumento dos custos de viagem e disponibilidade reduzida.
E o crescimento do home office – assunto também tratado neste Novo Varejo – é outro fator a contribuir com a redução do número de deslocamentos. A pesquisa mostra que as jornadas mensais de trabalho dos dois modos mais populares – transporte público e carro – caíram 15% e 11%, respectivamente. O aluguel de carros é o único modo de transporte que mostra um aumento nos níveis pré-covid-19 de viagens relacionadas ao trabalho, com crescimento de 5% em 2022.
Consumidor quer carro próprio
O número de consumidores que dizem que o acesso constante a um carro pessoal é muito importante aumentou e, pela primeira vez, mais da metade dos pesquisados, 52%, que pretendem comprar um carro dizem que a preferência será por um veículo totalmente elétrico, híbrido plug-in ou híbrido. Por outro lado, conforme revela o estudo da EY, os consumidores continuam evitando o transporte público sempre que possível – a utilização de veículos coletivos permanece em níveis inferiores aos registrados em 2020. O sentimento do consumidor em relação à mobilidade compartilhada (carona, compartilhamento de carros e aluguel de carros) – prossegue o estudo –, que estava em franca ascensão no período que antecedeu a pandemia, também foi afetado pela crise sanitária.
As viagens caíram 11% na América do Norte e 4% globalmente, resultado das precauções com higiene e em parte pelo aumento dos custos de viagem e disponibilidade reduzida. E o crescimento do home office – assunto também tratado neste Novo Varejo – é outro fator a contribuir com a redução do número de deslocamentos. A pesquisa mostra que as jornadas mensais de trabalho dos dois modos mais populares – transporte público e carro – caíram 15% e 11%, respectivamente. O aluguel de carros é o único modo de transporte que mostra um aumento nos níveis pré-covid-19 de viagens relacionadas ao trabalho, com crescimento de 5% em 2022.
