As montadoras de carros com sede no Brasil apoiaram a decisão do governo que reduziu o prazo para estabelecer em 35% a alíquota de importação de veículos elétricos ou híbridos desmontados, além de fixar uma cota para que as empresas possam trazer esses tipos de carros com isenção de impostos.
Segundo o governo, foram parcialmente atendidas as demandas das montadoras brasileiras e dos importadores que estão em fase de instalação de fábricas no país, como a chinesa BYD.
A decisão impacta a disputa pelo mercado brasileiro, colocando de um lado a fabricante chinesa BYD, líder em carros elétricos, e do outro as montadoras Toyota, General Motors, Volkswagen e Stellantis, que vinham solicitando ao governo a limitação das importações de veículos elétricos ou híbridos.
A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) solicitou a redução do prazo máximo de transição para a elevação da alíquota de importação desses veículos desmontados de julho de 2028 para julho de 2026.
Em decisão tomada na quarta-feira (30), o governo atendeu parcialmente ao pedido da associação, antecipando a elevação da alíquota para janeiro de 2027, mas não para julho de 2026, como desejavam as montadoras. Mesmo assim, o presidente da Anfavea, Igor Calvet, agradeceu aos ministérios envolvidos pela decisão.
“[A mudança] é o máximo aceitável sem colocar em risco os investimentos atuais e futuros da cadeia automotiva nacional. Nós esperamos que essa discussão esteja definitivamente encerrada, sem qualquer possibilidade de renovação”, afirmou Calvet em comunicado.
















