Duas das marcas mais recentes a aderirem ao modelo de loja oficial na Shopee foram Marelli Cofap e Takao, que entraram na plataforma nos meses de julho e agosto, respectivamente.
“Segundo o Relatório de Transformação Digital da América Latina, o Brasil registrou o maior crescimento global em comércio eletrônico em 2024, com um aumento de 16% nas vendas online. A chegada da loja oficial da Marelli Cofap Aftermarket reforça a importância da Shopee no mercado de autopeças. Em 2024, o marketplace apresentou um crescimento de três vezes nas buscas por autopeças e um aumento superior a 80% nas vendas em comparação a 2023. Com isso, a Marelli Cofap Aftermarket acompanha a expansão do comércio eletrônico no setor automotivo, facilitando o acesso a autopeças e mantendo seu modelo de negócios baseado em parcerias sólidas com os principais distribuidores e revendedores de autopeças do mercado brasileiro de reposição”, destacou a empresa em comunicado à imprensa.
No caso da Takao, a entrada na plataforma faz parte de uma estratégia para se aproximar do público digital, aproveitando o crescimento do canal e a oportunidade de ampliar a visibilidade da marca junto aos públicos B2C e B2B. “As plataformas de comércio eletrônico vêm ganhando popularidade entre os reparadores, devido à praticidade na aquisição de componentes para reposição. Por isso, é fundamental contar com uma estrutura online robusta que ofereça garantia de compra rápida, fácil e segura”, afirma Clarissa Pinelli, Diretora de Marketing da empresa.
A Shopee, acessada mensalmente por um terço da população brasileira, é também, segundo o Sensor Tower, o aplicativo de compras com maior tempo médio de navegação por usuário. “Esses dados comprovam a relevância do canal para o segmento. Entendemos que ter uma loja oficial na plataforma é essencial para nossos objetivos de negócio, especialmente diante da crescente importância do canal junto aos consumidores”, comenta a executiva da Takao.
Importante destacar que, em ambos os casos, as lojas oficiais funcionam como espaços que reúnem vendedores autorizados, incluindo distribuidores, redes de varejo e centros automotivos. A lógica do modelo é simples: preservar os elos da cadeia tradicional enquanto se aproveita a capilaridade e o tráfego das plataformas digitais.
Esse também é o caso das demais indústrias presentes na Shopee, indicando que, ao menos por enquanto, o avanço dos marketplaces busca preservar a venda da “última milha” nas mãos dos parceiros tradicionais da cadeia.
			















