Em um mês marcado por recordes no Ibovespa, as ações do setor automotivo sentiram o peso da crise global de semicondutores, das incertezas provocadas pela guerra comercial e, especialmente, da concorrência acirrada de autopeças e equipamentos chineses. O resultado foi um recuo de 0,29% no Índice das Ações Automotivas (IAA).
Mesmo com desempenhos positivos de Mahle Metal Leve (EVE3), que subiu 9,23%, Riosulense (RSUL4), com alta de 8,59%, Schulz (SHUL4), com 2,31%, e Fras-le (FRAS3), que avançou 1,73%, o índice não conseguiu fechar no azul. Isso porque outras empresas do setor tiveram quedas significativas, como Marcopolo (POMO4), que caiu 11,45%, Iochpe-Maxion (MYPK3), com baixa de 5,97%, Tupy (TUPY4), que recuou 5,13%, e Randon (RAPT4), que fechou o mês com queda de 1,63%.
O IAA é um indicador criado pelo After.Lab para acompanhar o desempenho das ações de empresas automotivas listadas na Bolsa. Embora o número de companhias do setor com capital aberto ainda seja restrito, o índice já oferece um panorama relevante sobre a performance dessas operações no mercado de capitais brasileiro.
A metodologia do IAA considera as variações diárias dos preços de fechamento das ações das sete empresas monitoradas, gerando uma média que é comparada ao desempenho do Ibovespa. Isso permite uma análise em tempo real do comportamento do segmento automotivo em relação ao mercado geral.
Com esse índice, o After.Lab – núcleo de pesquisa e inteligência de negócios voltado ao aftermarket automotivo – entrega ao mercado uma ferramenta de benchmarking semanal, que auxilia profissionais e empresas a avaliarem seu desempenho frente aos principais players do setor e às tendências do mercado de capitais.

















