Dados que indicam uma desaceleração mais forte da economia norte-americana, somados à pressão de alta sobre a taxa de juros no Brasil, derrubaram as ações na B3 e levaram o Ibovespa a encerrar a semana em queda de 1,06%. No mesmo período, o Índice das Ações Automotivas (IAA) recuou ainda mais, com baixa de 3,79%.
Todas as ações que compõem a carteira automotiva fecharam no vermelho. Os papéis da Schulz (SHUL4) caíram 0,98%; Mahle Metal Leve (LEVE3), 2,08%; Tupy (TUPY4), 2,25%; Marcopolo (POMO4), 3,55%; Iochpe-Maxion (MYPK3), 4,08%; Riosulense (RSUL4), 5,17%; Fras-le (FRAS3), 5,98%; e Randon (RAPT4), 6,19%.
Índice das Ações Automotivas
Criado pelo After.Lab, o Índice das Ações Automotivas (IAA) acompanha o desempenho das empresas do setor automotivo listadas em Bolsa. Embora ainda sejam poucas as companhias do segmento com capital aberto, o grupo já permite uma leitura consistente sobre a performance das operações automotivas que buscam no mercado de capitais uma forma de atrair investidores e financiar seu crescimento.
A metodologia considera as variações diárias dos preços de fechamento de cada ação que integra o índice. A partir desses dados, é calculada uma média – o IAA –, que reflete o comportamento conjunto das empresas selecionadas. Esse indicador é então comparado ao Ibovespa, gerando gráficos que permitem avaliar, em tempo quase real, como as ações automotivas se movimentam em relação ao mercado de renda variável como um todo.
Dessa forma, o After.Lab – núcleo de pesquisa e inteligência de negócios com foco no aftermarket automotivo – oferece ao mercado um índice semanal que pode ser usado como referência (benchmark) para análise comparativa do desempenho do setor. O objetivo é fornecer uma visão mais analítica e alinhada aos movimentos das grandes empresas listadas na Bolsa, ajudando fabricantes, distribuidores, varejistas e outros players da cadeia automotiva a calibrar suas decisões com base em indicadores sensíveis às oscilações diárias do mercado de ações.