No mês em que o Ibovespa renovou sua máxima histórica, impulsionado sobretudo por Vale e Itaú após o anúncio de dividendos bilionários, a Bolsa encerrou novembro com alta de 7,90%. O Índice de Ações Automotivas (IAA) acompanhou o movimento, fechando em alta de 2,79%.
Entre os destaques positivos da carteira automotiva estiveram as ações da Mahle Metal Leve (LEVE3), com valorização de 18,18%; Randon (RAPT4), com alta de 11,07%; Fras-le (FRAS3), que avançou 9,46%; Schulz (SHUL4), com ganho de 6,68%; e Tupy (TUPY4), que terminou o mês praticamente estável, com leve alta de 0,08%.
O desempenho do IAA só não foi melhor por conta da forte queda de Marcopolo (POMO4), que recuou 17,65% no período. Também registraram desvalorização em novembro as ações de Iochpe-Maxion (MYPK3), com baixa de 5,07%, e Riosulense (RSUL4), que caiu 0,43%.
Índice de Ações Automotivas
O IAA é um índice criado pelo After.Lab para acompanhar o comportamento das ações de empresas do setor automotivo listadas na Bolsa. Embora ainda sejam poucas companhias do segmento com capital aberto, o grupo já permite uma leitura consistente sobre o desempenho das operações ligadas ao universo automotivo que recorrem ao mercado de capitais para captar investidores e acelerar o crescimento.
A metodologia do índice considera as variações diárias dos preços de fechamento de cada ação da carteira. A partir desses dados, é calculada uma média – o IAA, Índice de Ações Automotivas – que reflete a variação conjunta das sete empresas selecionadas. Esse indicador é então comparado ao Ibovespa, gerando gráficos que permitem acompanhar como o desempenho das ações automotivas se posiciona em relação ao comportamento geral do mercado, com ajustes que facilitam a percepção das variações em tempo quase real.
Dessa forma, o After.Lab – núcleo de pesquisa e inteligência de negócios com foco no aftermarket automotivo – oferece ao mercado um índice semanal adicional, que pode ser usado como benchmarking para análise comparativa do desempenho do setor automotivo. A proposta é balizar a leitura do mercado a partir das operações de grandes companhias de diferentes segmentos, apoiada em indicadores sensíveis monitorados diariamente nos pregões de ações.