O mercado formal de trabalho registrou a abertura de 1,2 milhão de vagas no primeiro semestre, número ligeiramente inferior ao do mesmo período de 2024, que foi de 1,3 milhão. Esse total representa a diferença entre contratações e demissões, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Segundo as informações divulgadas nesta segunda-feira (4), o emprego no comércio apresentou crescimento, com saldo de 90,9 mil vagas com carteira assinada, contra 86,2 mil no ano anterior.
Com os dados referentes a junho, o estoque de postos de trabalho formais no país alcançou 48,4 milhões. Desse total, 10,7 milhões pertencem ao setor de comércio, que inclui varejo (7,3 milhões), atacado (2,2 milhões) e o segmento de reparação de veículos (1,2 milhão). Esse setor representa aproximadamente 22% do estoque registrado pelo Caged. Em termos de variação anual do estoque, o comércio apresentou crescimento de 0,9%, ficando abaixo dos demais setores. A maior variação percentual foi observada na construção civil, com alta de 5,6%, equivalente a 159,4 mil vagas adicionais. Em números absolutos, o setor de serviços registrou um saldo positivo de 643 mil empregos, crescimento de 2,8%.
Somente no mês de junho, o saldo foi de 166,6 mil vagas com carteira assinada. No setor de serviços, foram criados 77 mil postos (+0,33%), enquanto o comércio abriu 32,9 mil vagas (+0,31%). A construção civil respondeu por 10,7 mil vagas (+0,35%) e a indústria por 20,1 mil (+0,22%). No acumulado dos últimos 12 meses, o Caged aponta um saldo de 1,6 milhão de empregos formais, contra 1,7 milhão no período imediatamente anterior.
O salário médio de admissão em junho foi de R$ 2.278,37, valor que representa um aumento de 1,3% em relação ao ano passado, já considerando ajustes sazonais.

















