As medidas anunciadas nesta quarta-feira (13) pelo Executivo para conter os impactos do tarifamento dos Estados Unidos ao Brasil foram consideradas essenciais diante da gravidade da situação, avalia a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
As políticas, que incluem a disponibilização de crédito para as empresas mais afetadas, adiamento na arrecadação de impostos, estímulos por meio de compras governamentais e apoio jurídico nos tribunais norte-americanos, terão efeitos relevantes, principalmente para produtos industrializados, que, com a tarifa imposta pelo mercado americano, ficam temporariamente sem um destino claro.
Essas mercadorias não serão redirecionadas para outros mercados no curto prazo, o que expõe as empresas produtoras a impactos mais severos — que, em alguns casos, comprometem regiões inteiras do país.
Dessa forma, sem um socorro imediato, a continuidade desses negócios estaria ameaçada. Contudo, é fundamental que o governo evite aumentar a tensão diplomática com a Casa Branca. Segundo a FecomercioSP, o momento exige evitar declarações retaliatórias e discussões públicas improdutivas. O mais importante é negociar com responsabilidade e moderação. Somente assim as medidas — que a Federação considera desprovidas de fundamento econômico — poderão ser revertidas.

















