Na semana em que o Ibovespa alcançou seu décimo recorde consecutivo de alta, com valorização de 3,03%, o Índice das Ações Automotivas (IAA) seguiu em terreno negativo, registrando queda de 0,33%.
O desempenho do IAA segue pressionado pelos resultados financeiros das empresas do setor, que ainda sentem os impactos das tarifas impostas pelos Estados Unidos ao Brasil no primeiro semestre e, principalmente, da forte concorrência chinesa.
Apesar de algumas companhias apresentarem ganhos, como Fras-le (FRAS3) com alta de 4,79%, Tupy (TUPY4) subindo 4,44%, Mahle Metal Leve (LEVE3) com 2,25% e Schulz (SHUL4) com leve avanço de 0,21%, o índice foi puxado para baixo pelas quedas expressivas de Marcopolo (POMO4), que recuou 10,27%, Iochpe-Maxion (MYPK3) com baixa de 2,10% e Riosulense (RSUL4), que caiu 1,99%. Já as ações da Randon (RAPT4) permaneceram estáveis no período de 3 a 7 de novembro, sem variações relevantes.
O IAA é um indicador criado pelo After.Lab para acompanhar o desempenho das ações das empresas automotivas listadas na Bolsa. Embora ainda sejam poucas as companhias do setor com capital aberto, o índice já permite uma leitura consistente sobre o desempenho das operações automotivas no mercado de capitais brasileiro. A metodologia do IAA considera as variações diárias de fechamento das ações das sete empresas selecionadas, gerando uma média que é comparada ao Ibovespa. Isso possibilita uma análise clara do comportamento do setor automotivo frente ao mercado geral, com gráficos que permitem acompanhar as oscilações em tempo real.
O After.Lab, núcleo de pesquisa e inteligência de negócios voltado ao aftermarket automotivo, oferece assim mais uma ferramenta semanal de benchmarking, permitindo ao mercado avaliar de forma comparativa o desempenho das empresas do setor e tomar decisões estratégicas baseadas em dados sensíveis e atualizados diariamente.

















