As máquinas de construção estão cada vez mais presentes no cotidiano de quem acompanha obras, vive no campo ou trafega por estradas em desenvolvimento. Elas escavam, carregam, empurram, nivelam e realizam muito mais do que parece à primeira vista. Contudo, apesar de sua presença constante em diversos ambientes, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre seu funcionamento, finalidade e quem está apto a operá-las.
Para simplificar esse universo, a John Deere esclarece as principais questões sobre esses gigantes da produtividade. “Com o avanço da tecnologia, esses equipamentos adquiriram novos recursos e tornaram-se ainda mais eficientes, despertando interesse e gerando muitas perguntas. Mais do que fornecer soluções, queremos compartilhar conhecimento, ampliar a compreensão do setor e mostrar como a inovação pode transformar a rotina de quem movimenta o país”, afirma Thomás Spana, gerente de Marketing da divisão de Construção da John Deere para a América Latina.

Cada tipo de máquina possui uma função específica. A pá-carregadeira, por exemplo, é utilizada para transportar materiais como areia, brita e terra. O modelo 524 P da John Deere é versátil, atuando tanto na construção quanto na agricultura. Ele conta com assento ergonômico, direção ajustável e uma balança opcional que exibe o peso da carga em tempo real. Seu sistema exclusivo de refrigeração, QuadCool™️, aprimora o desempenho térmico e facilita a manutenção diária.

A escavadeira, como o nome sugere, é projetada para escavar e movimentar grandes volumes de solo. A linha P da John Deere, que inclui modelos como 130 P, 160 P, 210 P, 250 P e 350 P, destaca-se pela eficiência. Com até 10% de economia de combustível e caçambas mais resistentes, essas máquinas entregam força e precisão com maior conforto para o operador.

Outra peça fundamental em obras, especialmente em estradas, é a motoniveladora. Equipadas com uma lâmina central, elas são usadas para nivelar terrenos. A 620 P, da John Deere, oferece até 200 HP de potência e incorpora tecnologias de automação como Auto-Articulação, Auto-Pass e Inversão da Lâmina. Além disso, conta com cabine de visibilidade ampliada, comandos eletro-hidráulicos e conectividade com o John Deere Operations Center™, que permite suporte remoto em tempo real.

O trator de esteira é ideal para desafios que envolvem movimentação de grandes volumes de solo com tração e estabilidade. O modelo 850J-II, da série J-II, foi desenvolvido para esse tipo de trabalho. Com Controle Total da Máquina (TMC), transmissão hidrostática, telemetria JDLink™️ e material rodante Dura-Trax™️, esse equipamento enfrenta terrenos difíceis com robustez e alto desempenho.

A retroescavadeira é uma máquina extremamente versátil: escava de um lado e carrega do outro, sendo muito utilizada em obras urbanas. O modelo 310 P foi desenvolvido para oferecer alto rendimento e é o único da categoria com garantia de consumo. Equipado com motor eletrônico de 4,5 L, opera com até 10% menos rotação, garantindo economia de combustível de 11%. Também possui modo ECO, transmissão PowerShift, joystick opcional, conectividade com o John Deere Operations Center™️ e recursos de segurança, como sistema de senha.
O tamanho dessas máquinas chama atenção, mas há uma razão clara: quanto maior o porte, maior a capacidade de movimentar material em menos tempo, o que gera ganhos em produtividade. Entretanto, isso exige componentes maiores, mais fluidos e atenção técnica redobrada. “O dimensionamento adequado faz toda a diferença. A produtividade e eficiência aparecem quando o equipamento é escolhido conforme as necessidades da operação”, explica Spana.
A tecnologia embarcada também impacta diretamente no desempenho. Modelos modernos possuem sistemas inteligentes que otimizam o consumo de combustível, reduzem o desgaste dos componentes e facilitam a manutenção. Mesmo em máquinas maiores, é possível alcançar bons índices de economia e durabilidade.
Esses equipamentos vão muito além dos canteiros de obras. Estão presentes na mineração, no campo e em projetos de infraestrutura urbana. “A construção é um elo que conecta setores essenciais da economia. Por isso, desenvolvemos soluções capazes de atender diferentes realidades, levando mais produtividade para o campo, para as cidades e para as operações de extração. Essa integração impulsiona resultados e transforma nossas máquinas em parcerias estratégicas em cada oportunidade”, ressalta o executivo.
Para operar legalmente uma dessas máquinas no Brasil, é necessário possuir formação específica. A maioria das empresas exige carteira de habilitação categoria B, embora em alguns casos a categoria C seja mais recomendada. Também é fundamental realizar cursos voltados à operação segura, uso correto dos comandos e manutenção preventiva. Algumas funções exigem certificações complementares, como as normas regulamentadoras NRs 11, 12 e 18.
As habilidades mais valorizadas em um operador vão além do conhecimento técnico. Experiência prática, atenção aos detalhes, domínio das técnicas corretas e cuidado com o equipamento influenciam diretamente na eficiência da operação e na vida útil da máquina. Um bom operador é aquele que, além de entregar produtividade, zela pelo desempenho do conjunto como um todo.
Para apoiar clientes em todo o país, a John Deere conta com uma ampla rede de distribuidores, garantindo proximidade, agilidade no suporte e acesso facilitado a peças e serviços especializados. A empresa também mantém Centros de Soluções Conectadas dedicados à construção. Integrados à maior rede do tipo no mundo, esses centros monitoram máquinas em tempo real, realizam diagnósticos remotos e orientam operadores para alcançar maior desempenho com menor custo. “O suporte técnico oferecido pelos nossos distribuidores é fundamental. A tecnologia evolui rapidamente, e estar próximo do cliente, com conhecimento e agilidade, é essencial para garantir uma operação cada vez mais produtiva”, conclui o representante da companhia.