Há mais de uma década o Nissan Leaf está na estrada e, assim como o BMW i3, chegou anos antes da ascensão do carro elétrico e agora parece perto do fim, segundo o site Automotive News.
O hatch elétrico da marca japonesa foi anunciado por um então incólume Carlos Ghosn, que anunciava o futuro, porém, o mundo não estava preparado para ele, especialmente os americanos…
Tendo sua produção dividida entre Japão, Reino Unido e EUA, com a China chegando bem depois, parecia que o Nissan Leaf abriria as portas do mercado internacional de imediato.
Não foi assim e após 12 anos, ele vendeu 577 mil exemplares ao redor do mundo, inclusive aqui no Brasil.
Diferente do i3, o Leaf precisou de uma segunda geração e igualmente evoluiu da ideia de que carro elétrico precisa rodar apenas 160 km, mas ainda hoje ele ainda está em 240 km.
Contudo, coisas recentes tiraram o brilho do Leaf, que vinha bem com preços competitivos. Segundo o Auto News, três fontes informaram que não haverá nova geração.
O modelo será substituído por um novo produto, em sintonia com os desejos dos clientes, todavia, ainda sem a confirmação de continuidade do nome Leaf.
O que podemos imaginar é mais um crossover elétrico para fazer companhia ao Nissan Ariya, sendo provavelmente a versão de produção do conceito baseado na plataforma do Megane E Tech.
Este tem motor elétrico de 218 cavalos e baterias de lítio que garantem 470 km de autonomia, sendo um modelo abaixo do Ariya e com maior potencial de volume que o hatch tradicional.
Ainda que tenha uma dinâmica de condução prazerosa, o Nissan Leaf ficou para trás no mercado, especialmente após o “Rapidgate”, o problema no carregamento rápido do elétrico nipônico.
Mesmo assim, a Nissan nos EUA mantém a posição de que o Leaf tem uma boa presença junto aos consumidores com seu preço competitivo.
[Fonte: Auto News]