Com R$ 140 bilhões em investimentos previstos até 2033, o setor automotivo brasileiro entra em um novo ciclo marcado por inovação, tecnologia, geração de empregos e foco em sustentabilidade.
O Salão Internacional do Automóvel está de volta após sete anos de hiato. O maior evento automotivo da América Latina retorna com um formato renovado, alinhado à transformação vivida pela indústria nacional. Com 65 anos de tradição, o Salão é resultado da parceria entre Anfavea e RX (Reed Exhibitions).
Marcado para acontecer de 22 a 30 de novembro, no Distrito Anhembi, em São Paulo, o evento chega com uma proposta inovadora: ser um espaço de experiências, tecnologia e mobilidade sustentável, em sintonia com as tendências dos principais salões internacionais. Além dos aguardados lançamentos e da maior pista indoor de test-drive do mundo, o público encontrará simuladores, áreas interativas e painéis sobre inovação e descarbonização, que evidenciam o caminho da indústria brasileira rumo à transição energética.
“O Salão do Automóvel sempre refletiu o momento da nossa indústria. Nesta edição, queremos mostrar não apenas os produtos, mas também o quanto o setor tem se reinventado em eficiência, inovação e sustentabilidade”, afirma Igor Calvet, presidente da Anfavea. “O retorno do evento simboliza a força da indústria nacional, que vem ampliando investimentos, empregos e parcerias tecnológicas no Brasil”, completa Calvet.
O retorno do Salão acontece em um contexto de retomada da produção nacional e crescimento dos investimentos em inovação. Segundo a Anfavea, as montadoras se comprometeram a investir R$ 140 bilhões no Brasil até 2033, principalmente em pesquisa e desenvolvimento — o maior plano de modernização já anunciado pelo setor. Os recursos estão direcionados para eletrificação, eficiência energética, conectividade e novas plataformas de produção.
Com isso, o setor automotivo brasileiro mantém sua relevância global, com fábricas ampliando a capacidade de exportação e centros de engenharia desenvolvendo soluções para mercados internos e externos. Esse movimento é acompanhado por avanços regulatórios e ambientais, com programas de descarbonização e biocombustíveis — áreas nas quais o Brasil se destaca como referência mundial.

















