Considerando apenas o mercado de automóveis, os veículos eletrificados já respondem por 13,6% das vendas acumuladas no ano. De janeiro a novembro, foram emplacadas 243.213 unidades híbridas e elétricas, de um total de 1.785.840 automóveis vendidos no período, segundo dados da Fenabrave.
Enquanto o mercado total de automóveis avançou modestos 1,6%, o segmento de eletrificados cresceu 58,6%. Nos 11 primeiros meses do ano passado, haviam sido comercializadas cerca de 153,3 mil unidades, com participação de 8,7%. Em números absolutos, isso representa um acréscimo de aproximadamente 90 mil veículos em 2024.
Impulsionados principalmente pelos modelos produzidos no Brasil, os híbridos têm avançado em ritmo bem mais forte que os 100% elétricos. As vendas de híbridos alcançaram 175,2 mil unidades, alta de 79,7% frente os 97,5 mil registrados no mesmo intervalo do ano anterior. Já os elétricos puros cresceram 21,7%, passando de 55,8 mil para 67,9 mil veículos.
Em novembro, porém, houve recuo nas duas categorias, influenciado pelo menor número de dias úteis em relação a outubro (quatro a menos). As vendas de híbridos caíram 5,5%, para 18.609 unidades, enquanto os elétricos tiveram retração de 8%, somando 7.202 emplacamentos.
No campo da produção local, os híbridos contam hoje com fabricação no Brasil por Toyota, Fiat e BMW, além do início de montagem por parte das chinesas GWM e BYD. A BYD também já monta em Camaçari (BA) o elétrico Dolphin Mini.
A própria BYD lidera o ranking de vendas entre híbridos e elétricos no país. Na vice-liderança aparecem, respectivamente, a GWM no segmento híbrido e a Geely — parceira da Renault recém-chegada ao Brasil — entre os modelos 100% elétricos.

















