A Vibra finalizou o segundo trimestre de 2025 com um cenário positivo em market share, registrando avanço de 0,3 ponto percentual em relação ao primeiro trimestre. Esse crescimento foi impulsionado pela adição de 43 novos postos à rede, totalizando um aumento de 92 unidades no ano. Esse resultado demonstra a resiliência e dinamismo da operação diante dos desafios enfrentados pelo setor de combustíveis, especialmente a volatilidade dos preços internacionais causada por tensões geopolíticas e ajustes internos.
“O ganho de 0,3 p.p. em market share no trimestre confirma nossa estratégia de fortalecer a revenda e os parceiros na ponta, com foco e sinergia”, destaca Ernesto Pousada, CEO da Vibra.
No período de abril a junho de 2025, a companhia apresentou um EBITDA ajustado de R$ 1,5 bilhão, com margem EBITDA ajustada de R$ 143/m³. Excluindo o impacto da perda de estoque, a margem cresceu sequencialmente, evidenciando o sucesso da estratégia de priorizar a rentabilidade em um cenário adverso. Esse resultado foi acompanhado por um crescimento estratégico na participação de mercado.
A Vibra encerrou o 2T25 com market share consolidado de 23,7% em junho, representando um aumento de 0,3 ponto percentual em relação ao trimestre anterior, reforçando a trajetória de recuperação e a eficácia da atuação comercial. Esse avanço foi sustentado pela disciplina na gestão de margens, com destaque para 30,6% de market share na Rede Embandeirada e 6,5% na Bandeira Branca no período.
A gestão disciplinada possibilitou um fluxo de caixa operacional de R$ 0,8 bilhão no trimestre. Por outro lado, devido a efeitos financeiros pontuais, como perda de estoques e maior liberação de capital de giro, a companhia atingiu seu maior nível de alavancagem do ano: 1,8x considerando Letras de Crédito (LCs) e 2,9x sem esse efeito.
Apesar das pressões externas, a Vibra avançou em temas estratégicos para sua transformação e crescimento. Os lubrificantes registraram o maior volume trimestral desde 2020, com crescimento de 6% em relação ao mesmo período do ano anterior. O segmento de renováveis alcançou EBITDA @stake de R$ 274 milhões, aumento de 21% frente ao 2T24. Avanços regulatórios, como a estratégia regionalizada para a monofasia do etanol — que resultou em ganho de 0,7 p.p. de market share desde o início da monofasia — e progressos no RenovaBio, fortaleceram o posicionamento da companhia em um mercado em transformação.
Cenário favorável para o segundo semestre
As perspectivas para o segundo semestre de 2025 são positivas. Espera-se aumento da demanda por diesel, impulsionada pela sazonalidade e pela força do agronegócio, além da continuidade na captura de sinergias com a Comerc. A companhia mantém confiança em seu modelo de gestão, garantindo ritmo e intensidade na execução dos projetos transformacionais que reforçarão o compromisso com crescimento de volume e rentabilidade, buscando excelência operacional e disciplina.