O Audi Q3 voltou a ser montado no Paraná, onde a montadora alemã reutiliza a fábrica da Volkswagen, em São José dos Pinhais.
O SUV médio das quatro argolas será montado em processo SKD, com kits semi-desmontados numa linha que demandará 200 pessoas.
Importados da Hungria, os kits já chegarão pintados, sendo apenas finalizados na linha de montagem paranaense.
Com investimento de R$ 100 milhões na fábrica, a Audi terá capacidade para fazer 4 mil unidades ao ano em dois turnos de trabalho.
Montando os modelos Q3 e Q3 Sportback, a Audi faz pela primeira vez no Brasil um modelo de tração nas quatro rodas, o Q3 Quattro.
Para o processo SKD, a escolha da Audi foi para tornar a produção mais rápida e fácil, diferente do processo anterior, quando o Q3 foi fabricado na mesma planta até 2019.
Daniel Rojas, presidente e CEO de Audi, disse: “O sistema SKD é uma alternativa de produção global extremamente eficiente e tecnológica”.
Rojas completou: “O vínculo da Audi com o Brasil é sólido. Pude comprovar na prática o quanto nós, brasileiros, temos orgulho e admiração pelas marcas estrangeiras com fábricas aqui. Por isso, escolhemos nosso campeão de vendas no país”.
Em sua terceira ação fabril no Brasil, a Audi continua em apostar no mercado nacional, onde começou a produzir em 1998 com o A3, que foi feito até 2005.
Anos depois, em 2013, a Audi retomou a produção com o A3 Sedan, que foi feito até 2019. Nesse período, o Q3 também fez parte da produção local.
Contudo, nos últimos anos, o mercado mudou completamente e a Audi deixou a produção nacional para focar na importação de produtos mais exclusivos e caros, buscando aumentar a lucratividade.
Não há previsão de produção de novos produtos aqui, a Audi se concentrará no segmento que é mais lucrativo e com maior demanda, visto que o Audi Q5 vem do México.
[Fonte: Automotive Business]
