A Fazer 150 é uma motocicleta street que a marca japonesa vende no Brasil como modelo intermediário entre a Yamaha Factor 150 e a Yamaha Fazer 250.
Com visual focado na esportividade, a pequena da Yamaha não chama muita atenção por se parecer com produtos de marcas chinesas que foram ou ainda são vendidos no Brasil.
A Fazer 150 também se distancia do perfil da Fazer 250, praticamente tendo com esta apenas o nome e nada mais.
Como a Factor – 125 e 150 – é um produto de acesso para o dia a dia, a Fazer 150 fica em um nível acima, mas poderia oferecer mais, especialmente freios com ABS.
Com preço atual de R$ 14.590, a Fazer 150 é uma concorrente direta da Honda CG 160 Titan, com diferença de preço de R$ 30,00 a mais para a rival da Yamaha.
Fazer 150 – novidades
A Yamaha Fazer 150 vendeu 8.620 unidades de janeiro a abril de 2022, menos que a Fazer 250 e a Factor 150, sendo oferecida no mercado nacional com três cores, sendo elas Matt Red, Midnight Black e Racing Blue.
Com garantia de três anos, a Fazer 150 tem plano de manutenção com revisões previstas com preços fixos em todo o território nacional, garantindo assim que o proprietário tenha previsibilidade quanto aos gastos.
Tendo motor monocilíndrico de quatro tempos com refrigeração a ar, a Fazer 150 conta com injeção eletrônica flex e câmbio de cinco marchas, entregando 12,2 cavalos na gasolina e 12,4 cavalos no etanol.
Já o torque é de 1,30 kgfm nos dois combustíveis, permitindo assim a boa condução independente do que esteja no reservatório com 15,2 litros. O consumo médio é de 44,3 km/l, dando assim alcance de 673 km teoricamente.
A Fazer 150 tem ainda suspensão convencional, com bengalas tradicionais na frente e balança na traseira, tendo dois amortecedores. Com farol simples e painel análogo-digital, a moto da Yamaha tem ainda tanque com tampa convencional.
Com banco em dois níveis, a Fazer 150 tem alças de liga leve para o passageiro e freios com disco dianteiro ventilado e traseiro a tambor, dotados de sistema UBS, que é o nome pelo qual a Yamaha chama os freios combinados CBS, obrigatórios por lei.
Tendo detalhes em preto e escape com acabamento preto-fosco, inclusive no protetor, a Yamaha Fazer 150 igualmente dispõe de motor e câmbio na mesma tonalidade, assim como suspensões e rodas de liga leve aro 18 polegadas.
As cores e grafismos ajudam a vender o produto, que lembra muito a Dafra Riva 150, já fora de linha no mercado nacional, tendo muitas semelhanças de conceito e estilo, ainda que a Yamaha tenha injeção eletrônica e tanque maior.
Com defletores de ar laterais, que ampliam a carenagem, a Fazer 150 poderia seguir a FZ15 indiana em estilo, pelo menos em parte, adicionando suspensão monoamortecida, bocal aeronáutico no tanque, cluster 100% digital, disco traseiro e sistema ABS.
Na configuração atual, a Fazer 150 perde para o custo-benefício da Factor 150 e para a esportividade da irmã maior, já atualizada com farol de LED e outras coisas.
O modelo foi atualizado em 2018 e logo mais deverá receber mais mudanças para se manter em dia com a concorrência.
Fazer 150 – detalhes
A Fazer 150 tem visual com proposta esportiva, tendo farol simples com lanterna diurna, mais máscara na cor da moto e piscas de cor clara, com painel protegido por uma capa preta sobre a lente do farol.
O cluster tem conta-giros analógico e display digital com velocímetro, nível de combustível e indicador do modo Eco, tendo o guidão acabamento preto com manetes em aço e manoplas ergonômicas.
Há também comandos de farol, piscas, buzina, corta-corrente, botão de partida e lampejador de farol. No guidão, há um reservatório de fluido de freio e retrovisores ajustáveis.
Tendo tanque de 15,2 litros, a Fazer 150 tem nele um visual fluido e com carenagens laterais, tendo aletas para fluxo de ar e perfil bem aerodinâmico.
O bocal do reservatório é cromado e removível, não sendo aeronáutico como em motos mais esportivas ou rivais, como a Honda CG 160 Titan.
O banco duplo tem dois níveis e as alças laterais de liga leve são feitas para uso do garupa. Já a rabeta tem lanterna dividida em duas partes, com repetidores de direção presos em um suporte sob a carenagem.
Este sustenta o para-lama com refletor e suporte de placa, mas ainda sob a lanterna traseira, sendo criada apenas para se aproximar visualmente da Fazer 250.
A carenagem envolvente da rabeta tem pintura da cor da moto, separada das laterais em tom preto, pelos amortecedores com molas pretas e amortecedores.
As pedaleiras do passageiro são sustentadas por suportes de aço no quadro, tendo abaixo a balança de suspensão convencional com coroa e corrente com proteção plástica.
O freio da roda traseira é a tambor com 130 mm e sistema UBS, além de barra de estabilização presa ao quadro.
Já o escapamento tem acabamento fosco em preto e silencioso com protetor de pernas de mesma cor.
A roda traseira é de liga leve aro 18 polegadas com pneu 100/80-18 sem câmara.
O motor e o câmbio são pintados de preto, além de pedais do piloto sem rebatimento, cavalete lateral e central.
Na frente, a suspensão tem bengalas não protegidas com roda dianteira em liga leve com acabamento preto, como a traseira, além de disco de freio ventilado com 245 mm.
Com pinça de dois pistões e sistema UBS, a Fazer 150 tem ainda para-lama rente ao pneu, fechando assim o pacote visual da motocicleta da Yamaha.
Versões
A Fazer 150 tem três versões com cores exclusivas que remetem à proposta de cada uma para o consumidor.
A moto com pintura Matt Red tem como destaque o vermelho para enaltecer a proposta esportiva do produto, dando assim mais destaque no meio urbano.
Já a Midnight Black indica uma proposta mais descolada com visual escurecido, deixando-a mais discreta na noite e estilisticamente mais agradável.
Por fim, a Racing Blue enaltece o braço de competição da Yamaha, pois, se trata da cor usada pelas equipes da Yamaha em várias categorias.
A Racing Blue praticamente é obrigatória na maioria dos modelos da marca, tanto no Brasil quanto no exterior.
- Yamaha Fazer 150 UBS Matt Red
- Yamaha Fazer 150 UBS Midnight Black
- Yamaha Fazer 150 UBS Racing Blue
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Equipamentos
Yamaha Fazer 150 UBS Matt Red – Motor de 150 cm³ e câmbio de cinco marchas, pintura vermelha, farol simples, piscas de lente branca, rodas de liga leve aro 18 polegadas e pneus 2.75-18 na frente e 100/80-18 atrás.
Freios a disco ventilado na frente com 245 mm e traseiro a tambor de 130 mm, suspensão traseira com ajuste de carga, escape em preto-fosco, conta-giros, computador de bordo, partida elétrica e freios combinados UBS.
Grafismos diferenciados, guidão com acabamento preto, retrovisores ajustáveis, pneus sem câmara, pedaleiras do passageiro com suporte preso ao quadro, motor e câmbio com acabamento preto, função Eco e corta-corrente.
Yamaha Fazer 150 UBS Midnight Black – Itens acima, mais pintura preta.
Yamaha Fazer 150 UBS Racing Blue – Itens da primeira, mais pintura azul.
Preços
- Yamaha Fazer 150 UBS Matt Red – R$ 14.590
- Yamaha Fazer 150 UBS Midnight Black – R$ 14.590
- Yamaha Fazer 150 UBS Racing Blue – R$ 14.590
Fazer 150 – motor
A Fazer 150 tem motor monocilíndrico de quatro tempos com refrigeração a ar, com comando de válvulas no cabeçote acionado por corrente, tendo duas válvulas de admissão e escape.
Com injeção eletrônica flex, o propulsor tem 149 cm³ e diâmetro x curso do pistão de 57,3 mm x 57,9 mm, tendo taxa de compressão de 9,6:1.
O motor entrega 12,2 cavalos na gasolina e 12,4 cavalos no etanol, ambos a 7.500 rpm. Já o torque é de 1,30 kgfm a 5.500 rpm nos dois combustíveis, não gerando assim vantagem com etanol.
A transmissão cíclica tem cinco marchas com acionamento por pedal e embreagem multidisco em banho de óleo com acionamento manual.
O propulsor tem filtro de ar alojado na parte central da moto e saída de escape com cano em preto-fosco.
Desempenho e consumo
A Fazer 150 tem consumo médio de 44,3 km/l e com seu tanque de 15,2 litros, garante uma autonomia realmente muito boa de 673 km, teoricamente.
O baixo consumo da Fazer 150 é bem reconhecido, especialmente no que diz respeito à irmã de 150 cilindradas, a Factor.
Com injeção eletrônica e bom torque em baixa rotação, o propulsor da Fazer 150 ainda tem ajuda do câmbio de cinco marchas com relações longas, permitindo manter o giro sempre adequado.
Já o desempenho da Fazer 150 é bom para sua proposta, ainda que tenha menos potência que a CG da Honda.
Acelerando de 0 a 100 km/h em 14 segundos e com velocidade final de 136 km/h. Isto se dá pela relação longa da motocicleta.
Fazer 150 – concorrentes
Honda CG 160 Titan
A Honda CG 160 Titan é a moto mais vendida do país e custa R$ 14.620, sendo mais cara que a Fazer 150 e oferecida nas cores Vermelho Perolizado, Cinza Metálico e Amarelo Perolizado.
Com visual moderno, ainda que dentro da proposta de ser uma moto simples e versátil para o dia a dia, a CG Titan surge como o principal player do segmento de motos populares no mercado nacional.
Com seu motor monocilíndrico de quatro tempos e refrigeração a ar, com comando no cabeçote OHC e injeção eletrônica flex, a CG Titan tem 162,7 cm³ em seu propulsor.
Ela entrega 14,9 cavalos a 8.000 rpm na gasolina e 15,1 cavalos a 8.000 rpm no etanol, tendo torque 1,40 kgfm a 7.000 rpm no primeiro combustível e 1,54 kgfm a 7.000 rpm no segundo.
O câmbio de cinco marchas é suficiente para a proposta da Titan, que pesa 117 kg e com tanque de 16,1 litros, que garante autonomia de 644 km, pouco mais que a Fazer 150.
Por ser mais potente, seu desempenho é superior ao da Fazer 150, sendo esta uma das vantagens da motocicleta da Honda, que vai de 0 a 100 km/h em 10,7 segundos e com máxima de 130 km/h.
Tendo câmbio com relações mais curtas, a Titan ganha em agilidade e desempenho, sendo assim preferida pela maioria dos motociclistas do país, que a fazem vender mais de 400 mil unidades ao ano.
Com cores chamativas, a Titan tem painel 100% digital, bocal do tanque aeronáutico e rodas de liga leve, além de freio a disco na roda dianteira e tambor na traseira, ambos com sistema CBS.
Shineray JEF 150
A Shineray JEF 150 não tem preço divulgado atualmente e se encontra com estoque esgotado nas lojas, mas como ainda está sendo anunciada, então é uma rival da Yamaha Fazer 150.
Com motor monocilíndrico de quatro tempos e refrigeração a ar, tendo comando no cabeçote com duas válvulas, tendo 149,4 cm³, ele entrega 11 cavalos a 7.500 rpm e 1,22 kgfm a 6.000 rpm.
Alimentada apenas por gasolina, a JEF 150 tem ainda injeção eletrônica e os obrigatórios freios combinados CBS, com disco ventilado na roda dianteira em forma de pétala.
As rodas de liga leve são de aro 17 polegadas e pneus 110/80 na frente e 130/70 atrás, com suspensão traseira monoamortecida.
No visual, a Shineray JEF 150 tem como destaque o farol dianteiro full LED vertical, dotado de luzes diurnas em LED.
O cluster é digital e o tanque tem carenagens laterais avançadas, que dão à moto um visual mais esportivo.
Só a suspensão monoamortecida já lhe confere um ar mais sofisticado que as demais do segmento, sempre com duplo amortecimento.
O para-lama segmentado preso à balança e rente à roda traseira, também chama atenção, assim como o escape preto com protetor em preto brilhante.
Haojue DK 150 S FI
A Haojue DK 150 S FI é a sucessora da conhecida Dafra Riva, projeto da mesma marca de Taiwan, que aqui custa R$ 13.686 e se torna uma rival direta da Yamaha Fazer 150.
Disponível nas cores azul, vermelha e preta, a DK 150 tem farol simples com luzes diurnas, além de piscas de lentes claras e lanterna convencional.
Seu painel é 100% digital com LCD, enquanto on tanque tem tampa aeronáutica e o banco é duplo em dois níveis, com a rabeta tendo alças de liga leve para o passageiro.
Com rodas de liga leve aro 18 polegadas, a DK 150 tem freios com sistema CBS e disco ventilado na roda dianteira.
Seu motor monocilíndrico tem quatro tempos com OHC e refrigeração a ar, contendo sistema TSR de duplo comando de válvulas no cabeçote e injeção eletrônica de combustível.
Com 149 cm³, ele entrega 12,1 cavalos a 8.000 rpm e 1,24 kgfm a 6.000 rpm, a DK 150 S FI tem câmbio de cinco marchas e transmissão final por corrente, coroa e pinhão.
Seu tanque é de 12,5 litros e o consumo médio fica em 39,4 km/l com autonomia de 492 km, bom para sua proposta urbana.
A moto da Haojue tem ainda suporte para bauleto e garantia de dois anos sem limite de quilometragem.