O Nissan Maxima será outra baixa do segmento de sedãs no mercado americano e os consumidores deverão se despedir no próximo ano.
Um dos mais conhecidos sedãs grandes, o Maxima também cairá como os Chevrolet Impala, Ford Taurus, Buick LaCrosse e em breve o Toyota Avalon.
Assim como este último, a Nissan aparentemente deverá colocar um crossover elétrico de estilo cupê no lugar do Maxima.
No caso da Toyota, o Crown 2023 será o substituto para o Avalon e a Nissan tem o conceito IMs como opção para um futuro crossover de carroceria cupê.
Com as vendas caindo anualmente, o Nissan Maxima perdeu terreno para os crossovers e SUVs, tendo vendido 67 mil unidades, mas em 2019, o volume caiu para pouco mais de 35 mil e em 2021, para 16 mil vendidos.
Dessa forma, a marca não tem como mantê-lo por muito tempo, indicando assim por nota que o “Maxima é uma dos modelos mais famosos da Nissan na América do Norte. Hoje anunciamos aos nossos funcionários, fornecedores e revendedores que a atual geração encerrará a produção em meados de 2023.”
A Nissan ainda comentou: “Como parte do plano Ambition 2030, a empresa está priorizando veículos elétricos e tecnologias avançadas e, até 2030, 40% das vendas de veículos da marca serão totalmente elétricos, com mais a serem eletrificados. Além disso, no início deste ano, a Nissan anunciou dois modelos totalmente novos e totalmente elétricos na fábrica de Canton, no Mississípi”.
Partindo de US$ 37.840, o Nissan Maxima tem motor V6 3.5 de 310 cavalos a 6.400 rpm e 36 kgfm a 4.400 rpm, equipado com transmissão CVT Xtronic.
O Maxima tem tração dianteira ou nas quatro rodas, tendo ainda as versões SV, SR e Platinum, sempre com bom acabamento e espaço interno, já que o sedã tem 4,897 m de comprimento.
Tendo 1,859 m de largura, 1,435 m de altura e 2,776 m de entre eixos, o Nissan Maxima teve ainda um motor de quatro cilindros 2.5, mas quando o mesmo foi produzido na China, algo feito até 2019.
