O Opel Insignia encerrou o último capítulo da história da General Motors na marca alemã, que começou em 1926 com a compra da Adam Opel AG.
Como você sabe, é claro, o Insignia é o último de uma linhagem que remonta ao Opel Olympia de 1936, passando pelo não menos famoso Ascona, que os brasileiros conhecem como Monza.
Antes do Insignia, outro alemão – este naturalizado brasileiro – ainda arranca suspiros de muitos como no caso do antecessor citado e nesse caso estamos falando do Vectra.
Último GM no portfólio da Opel Automobile GmbH, agora quase que totalmente do ramo francês da Stellantis, o Insignia entra para a história automotiva como um produto versátil.
Tendo sido vendido na Austrália como Holden Commodore, Buick Regal nos EUA e naturalmente como um Vauxhall, no Reino Unido, o Insignia também foi comercializado na China como Buick.
Em carroceria sedã, liftback e perua, o Opel Insignia foi um produto do segmento D europeu que atuou sobre as bases Epsilon II e E2XX, chegando a ser feito na Rússia e Canadá na primeira geração.
Contudo, sua casa mesmo era Rüsselsheim, sede histórica da Opel na Alemanha, ainda que tenha sido feito em Xangai, na China.
Por mais que possa surpreender alguns, o Insignia chegou a usar motor 1.6 16V com meros 115 cavalos, assim como 1.4 Turbo, 1.6 Turbo, 1.8 aspirado (o mesmo do Cruze), 2.0 Turbo e um belo V6 2.8 Turbo.
Isso tudo na primeira geração, pois, na segunda o grandão da Opel teve motores 1.5 Turbo, 2.0 Turbo e V6 3.6, isso sem contar os motores diesel de 1.5 a 2.0, ao longo da vida.
Ele chegou a ter câmbio automático de nove marchas no Insignia Grandsport e media quase 5 m de comprimento na carroceria perua.
Apesar de ser um dos últimos de sua espécie no habitat cada vez mais hostil na Europa, o Opel Insignia resistiu bem após a saída da GM, exatamente na época que chegou sua segunda geração.
Sem o Insignia, assim como o sempre rival Passat, o mercado europeu ficou mais pobre…