Para felicidade geral da nação de colecionadores de carros e de donos de modelos de alto grau de originalidade, a placa preta voltou, porém, com prazo de validade.
A famosa identificação de carros originais passa a valer a partir de 1 de junho, conforme a Resolução 957/2022 do Contran.
Depois dessa data, começa a valer o Certificado de Veículo de Coleção (CVCOL), que dá direito à obtenção da placa preta.
Entretanto, o CVCOL é válido somente por 60 dias, sendo obrigado o proprietário a renová-lo após esse período.
Em caso de vencimento do mesmo, o veículo não poderá ser licenciado e no caso de transferência, um novo CVCOL será emitido em nome do novo dono.
Vale ressaltar que sem o CVCOL, o proprietário perde direito à placa preta.
Com fundo preto e identificação alfanumérica em cinza, indicando que o veículo tem percentual de originalidade acima de 80%.
Veículos modificados, contudo, também terão direito à placa preta do padrão Mercosul, mas somente carros que tenham sido alterados no passado.
Nesse caso, serão incluídos, desde que haja valor histórico, ambulâncias, buggies e carros fora-de-série, por exemplo.
Ainda assim, em casos de restauração, o dono pode obter o Certificado de Segurança Veicular (CSV) junto ao Detran e depois a placa preta.
Outro ponto é que para se obter a placa preta, será necessário passar por vistoria em clube credenciado.
O texto ressalta, nesse caso, que o clube precisa ser “pessoa jurídica legalmente instituída em território nacional para a promoção da memória cultural e do valor histórico de veículos antigos e para a divulgação dessa atividade cultural”.
Isso também é válido para carros importados com mais de 30 anos de fabricação, mesmo que em estado de zero km.
Com essa nova resolução do Contran atendida, foi a última reivindicação relacionada com o padrão da placa Mercosul, ficando apenas a questão dos detalhes de identificação nas placas.