Conhecido como @ant, o Chery eQ1 foi confirmado pela Caoa Chery para o mercado brasileiro, através das redes sociais.
O pequenino microcarro da marca chinesa foi mostrado ao público no último Salão do Automóvel, em 2018.
Na ocasião, o modelo apareceu ao lado do Chery eQ, derivado elétrico do finado QQ nacional, que era feito em Jacareí.
Buscando eletrificar rapidamente seu portfólio no Brasil, de modo a combater o avanço das conterrâneas BYD e Great Wall, a Caoa Chery colocará um veículo que pode ser o mais barato carro elétrico do Brasil.
Com 3,200 m de comprimento, 1,670 m de largura, 1,550 m de altura e 2,150 m de entre eixos, o Chery eQ1 tem quatro lugares, mas foi desenvolvido para levar de fato apenas duas pessoas.
Tendo motor elétrico de 40 cavalos, o eQ1 iniciou sua carreira na China com bateria de 30,6 kWh, que lhe garantia 200 km de autonomia, mas agora tem célula de 38 kWh, que permite rodar 301 km.
Isso é o mesmo que o JAC e-JS1 e acima do Renault Kwid E-Tech, que atualmente é o carro elétrico mais barato do mercado.
Num carregador de 6,6 kW, o tempo de recarga total varia de 5 a 7 horas, com carregamento rápido máximo (80%) entre 30 e 50 minutos, dependendo do ponto de energia.
Para os grandes centros, a proposta do Caoa Chery eQ1 terá que ser vantajosa para atrair quem busca a eletrificação como alternativa aos carros comuns.
Hoje, o Kwid E-Tech custa R$ 142.990, enquanto o JAC e-JS1 sai por R$ 164.990.
No caso do eQ1, provavelmente o preço ficará abaixo do primeiro, devido também ao porte menor do carro.
Com isso, a disparidade de preço entre os carros elétricos e híbridos aumentará na faixa de entrada do mercado, uma vez que o híbrido mais em conta é o Corolla Hybrid, que parte de R$ 177.590.
Falando em híbrido, a Caoa Chery não deve baixar o preço desse segmento com o Tiggo 8 Pro, que certamente custará bem mais que o sedã japonês.