Já falamos que tanto lá quanto cá, a gasolina está bastante cara e, da mesma forma, uma guerra política está sendo travada para conter a alta dos combustíveis.
Em ano de eleições nos EUA e no Brasil, ninguém no poder quer perder o próximo voto e medidas extremas já estão sendo feitas para segurar os preços nas bombas.
Nos EUA, pelo menos seis estados decidiram zerar os impostos sobre gasolina e diesel nos próximos meses, de modo a segurar a aceleração do preço do galão (3,78 litros).
Por lá, a carga tributária sobre os preços da gasolina e diesel representam, nas bombas, 12% e 11%, respectivamente. Parte disso pertence aos estados.
Em Nova Iorque, o governador determinou a eliminação dos impostos estaduais até o fim do ano, gerando assim uma economia de US$ 609 milhões aos motoristas.
Na realidade americana, os preços dos combustíveis são gerados pela cotação do petróleo, margem de refino, distribuição e marketing e impostos locais.
Nos EUA, vários postos já estão cobrando US$ 6,00 o galão, o que é bastante alto para o mercado local, onde a média em maior era de US$ 4,60/galão.
Os estados de Connecticut, Geórgia, Maryland, Nova Iorque, Flórida e Kentucky, zeraram impostos diante do próximo aumento da gasolina, estimados entre US$ 0,09 e US$ 0,25 por galão, dependendo a região.
Nem todos os estados cortaram os impostos de diesel e gás natural, entre outros, mas a gasolina é o alvo principal, já que ela move especialmente automóveis e a maioria das picapes.
No país, 36 governadores serão eleitos em 2022 e a corrida para a reeleição é o combustível para baixar impostos e dar incentivos para manter os preços baixos.
Aqui, em ano de eleição presidencial, várias tentativas já foram feitas para brecar o avanço dos preços, envolvendo tanto governo federal quanto estados.
Agora são as conexões políticas para as eleições que tentam segurar o que até agora não tem freio, os preços dos combustíveis…
[Fonte: Poder360]