A Alemanha já rejeitou o fim dos carros a gasolina e diesel em 2035 e parece que terá a companhia de outros cinco países da União Europeia.
Itália, Portugal, Eslováquia, Bulgária e Romênia pediram à Bruxelas que os limites de emissão da frota de carros novos da Europa seja de 90% em 2035 e não 100%.
Os países citados pedem que a proibição de carros com emissão de poluentes ocorra em 2040, cinco anos após o que a União Europeia propôs para eliminar todos os carros com qualquer emissão de CO2.
Isso inclusive híbridos, híbridos plug-in e elétricos com extensor de alcance, trazendo à luz apenas os carros elétricos ou qualquer outro que tenha emissão zero.
Os países alegaram que os veículos comerciais devem cumprir a meta de emissão zero somente em 2040, com 80% menos emissões em 2035.
O documento em que esses países pedem o adiamento da eliminação do motor a combustão, inclui um trecho onde é dito: “Períodos de transição adequados e personalizados precisam ser estabelecidos”.
Nesse caso, já não existe consenso dentro do bloco sobre a eliminação total dos carros a combustão dentro de 13 anos.
No caso da Bulgária, um membro do parlamento europeu disse, em condição de anonimato, que existem diferenças significativas no poder de compra dentro da União Europeia.
Contudo, Bruxelas insiste que 2035 é a data limite para que o continente alcance a meta principal, zerar o carbono em 2050.
Se a proibição for adiada, a União Europeia não conseguirá cumprir o acordado globalmente.
Ainda assim, os cinco países, que possuem condições econômicas bem distintas entre si, se apoiam na decisão da Alemanha de não concordar com a proibição em 2035.
No país europeu, montadoras como Volkswagen, prometem eliminar os carros com motor a combustão até a data estabelecida na Bélgica, assim como a Volvo e outras marcas fora da Alemanha.
Contudo, marcas como a BMW apoiam a continuidade da venda de carros a combustão.
[Fonte: ANE]