O Volkswagen Polo Track será lançado nos próximos meses para cobrir a lacuna que será aberta pela saída do Gol após 42 anos de mercado nacional.
Com visual atualizado, o Polo Track terá a missão de ser a porta da entrada da VW no mercado automotivo e por isso, precisará conter o preço.
No entanto, com alta constante de preços devido à crise de chips e inflação decorrente da pandemia, o Polo Track deve valer-se de algumas estratégias para ser uma opção atraente.
Uma delas é também cobrir a ausência de um motor, no caso o EA211 1.6 MSI usado anteriormente no Polo MSI.
Ainda que a VW tenha o mesmo atualizado para a Saveiro, o Polo Track deve receber o 1.0 TSI com calibração do Up TSI, segundo o jornalista Jorge Moraes do site UOL.
No caso, o 1.0 TSI seria mais fraco que o atualmente usado nos Polo Comfortline e Highline, que entregam 116 cavalos na gasolina e 128 cavalos no etanol, ambos com 20,4 kgfm.
Nesse caso do Polo Track, a calibração seria a mesma do Up TSI, ou seja, 101 cavalos na gasolina e 105 cavalos com etanol.
Para ajuste no Proconve L7, pode ser que o 1.0 TSI tenha até um pouco menos em potência e torque, mas por ora, a aposta é num torque de 16,8 kgfm.
Com transmissão manual de cinco marchas, o Polo Track seria atraente para quem explora a condução de um carro turbo com caixa manual.
Por usa proposta de acesso, também devemos esperar pela manutenção do motor 1.0 MPI de até 84 cavalos.
Surgindo assim um Polo 170 TSI, a VW ofereceria uma proposta que já existe, mas a bordo do Nivus 170 TSI vendido no Uruguai e chegou a ser oferecido na Argentina.
No caso da Saveiro, a VW poderia ter usado o 1.0 TSI nessa calibração, mas devido ao custo maior, atualizou o 1.6 MSI com 106 cavalos na gasolina e 116 cavalos no etanol.
[Fonte: Jorge Moraes/UOL]