O mercado automotivo mundial está vivendo momentos de altos e baixos, com a demanda por alguns carros caindo e outras subindo demais. Esse é o caso do Porsche 718.
A Porsche se deparou simplesmente com um aumento expressivo nos pedidos pelo modelo, que compreende as variantes Boxster e Cayman.
Para atender a demanda, a Porsche teve que recorrer à antiga fábrica da Karmann, em Ösnabruck, que hoje pertence ao grupo Volkswagen.
A produção, contudo, só ocorrerá a partir de 2023, pois, será necessária uma série de processos para uma segunda linha da fabricação do bólido vendido aqui também.
Essa não será a primeira vez que a Porsche recorrerá à planta germânica para fazer seus carros e por isso existe a confiança de que o processo será como na própria marca.
Albrecht Reimold, chefe de produção e logística da Porsche AG, disse: “A fábrica multimarcas em Osnabrück já foi um parceiro comprovado em nossa rede de produção Porsche no passado”.
Reimold acrescentou: “Nossos colegas foram responsáveis pela produção de transbordamento do Cayenne e do 718 Cayman.”
O passado da Porsche com Ösnabruck vem dos tempos da Karmann, que era responsável pela produção adicional de alguns fabricantes e de modelos em específico, não exatamente ligadas à VW ou Porsche.
A Karmann fez carrocerias do Porsche 356 nos anos 60, o 914 exclusivamente nos anos 70 e 968 na década de 90.
Há dez anos, a planta – já sob controle da VW – acrescentou volume à Porsche com a produção de alguns modelos.
A Karmann foi no passado o que é hoje a Magna Steyr e até mesmo fez o último Tiguan da primeira geração, vendido aqui como Tiguan 1.4 TSI Comfortline.
Com uma capacidade “multimarcas”, como indicado por Reimold, a ex-Karmann ainda mantém sua experiência em fazer carros tão distintos num mesmo local.
Por conta disso, a Porsche nem irá mexer no quadro de Zuffenhausen, em Stuttgart, pois, a planta opera em capacidade máxima e precisa manter o ritmo.
[Fonte: Carscoops]