Num estádio há cinco anos, o Renault Kwid começou sua partida no mercado nacional e agora, contra o mesmo rival, ele alcança mais de 300 mil unidades vendidas, num segmento já não mais tão disputado.
O subcompacto da Renault, que estreou na Índia, entrou em campo com uma proposta de custar menos e ser bem econômico.
Embora os preços altos desestimulem e o Kwid hoje pareça mais um carro ideal para frotas e carros de aplicativo, a Renault está conseguindo vendê-lo para o consumidor comum, como explica Bruno Hohmann, vice-presidente comercial da Renault do Brasil:
“O Kwid é o primeiro carro de muitos jovens e de muitas famílias. Atrai muitos consumidores que vinham do mercado de usados e agora estão comprando seu primeiro veículo zero-quilômetro. No último ano, 25% dos clientes de Kwid tiveram acesso à mobilidade, ou seja, eram clientes que não tinham carro anteriormente. E com a linha 2023, ainda mais equipada, atrai também quem compra hatches do segmento superior”.
Com cinco anos no jogo, o Renault Kwid está indo bem, ganhando inclusive uma versão elétrica, ainda que importada da China e custando o dobro da oferta nacional.
Feito para ser um urbano simples e prático, o Kwid apostou em um design amigável e bom espaço para bagagens, uma vez que a Renault entende que brasileiro “ama” porta-malas grande…
Então, com 290 litros, leva mais bagagem que alguns compactos maiores, com prejuízo lógico para quem senta no banco traseiro.
De qualquer forma, o Kwid provou seu valor numa mecânica singela e robusta, afinal, o Brasil ainda está longe das condições de rodagem ideais.
Pensando nisso – assim como pensaram na Índia – a Renault colocou uma suspensão alta no pequenino e os ângulos foram devidamente enquadrados pela regra local como as de um “SUV”.
É lógico que o Kwid é um hatch que está longe de uma proposta off-road, porém, mesmo assim, a Renault não perdeu tempo em promovê-lo.