A Stellantis registrou o Citroën C5 Aircross mais uma vez no INPI – Instituto Nacional de Propriedade Industrial – mas as chances do SUV médio parisiense chegar por estas bandas são poucas.
Tendo sido lançado em 2017, o C5 Aircross perdeu o time da Citroën no Brasil ao demorar demais para chegar.
Bem diferente da proposta das minivans C4 e Grand C4 Picasso, que por anos tentaram a sorte num segmento que já estava morrendo, o duplo chevron não foi tão inovador ao ignorar seu SUV médio.
Fabricado na França, China e Índia, o C5 Aircross era o caminho a ser seguido acima do C4 Cactus, ainda que importado, mas não veio.
Agora, com a frente renovada, adotando novos faróis full LED, bem como luzes diurnas em LED num formato de barras paralelas, tendo ainda nova grade com filetes cromados.
O logotipo do duplo chevron é o mais recente da marca, com o para-choque adotando linhas mais expressivas, com cortes abruptos e grelha inferior com linhas fluidas e radar do controle de cruzeiro adaptativo.
Nas extremidades, entradas de ar e faróis de neblina reforçam o pacote visual diferenciado do Citroën C5 Aircross 2023.
Com lanternas traseiras em LED, bem como novas rodas de liga leve, o C5 Aircross 2023 tem bancos em couro com dois tons, além do bom espaço interno e bagageiro condizente com a proposta.
Medindo 4,510 m de comprimento, 1,860 m de largura, 1,705 m de altura e 2,730 m de entre eixos, o C5 Aircross usa motores 1.2 Puretech Turbo com 110 ou 130 cavalos, além de 1.6 THP com 165 cavalos.
Há também opção PHEV com este propulsor, renomeado Puretech como o 1.2, empregando motor elétrico e entregando combinadamente 225 cavalos.
Também dispõe de duas versões diesel, usando motores BlueHDi 1.5 e 2.0, ainda mantendo a oferta do óleo combustível em algumas regiões.
Virá? Provavelmente não, uma vez que a Citroën aposta no sucessor do (C3) Aircross nacional e num terceiro produto, todos do projeto C-Cubed.
Recentemente essa versão registrada começou a ser feita em Rennes, França.